Ao adotar a ferramenta mais popular dos últimos tempos, o campus de
Ceilândia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Brasília (IFB) cria rede social própria, fortalece a comunicação entre
escola e comunidade e inova nas práticas educacionais. É a IFSocial,
rede on-line que funciona basicamente como o conhecido facebook, mas com
conteúdos educativos, informativos e também voltados para a gestão
escolar.
Ainda em fase experimental, a IFSocial é fruto de projeto de pesquisa
dos professores Jocênio Marquios e Laura Misk. “Uma preocupação foi
oferecer um ambiente semelhante ao das ferramentas existentes, com o
diferencial de que, na nossa rede, teremos controle do conteúdo e
poderemos instalar módulos próprios, como fóruns e blogues”, afirma
Marquios.
Com o apoio de recursos conhecidos dos usuários de redes sociais,
como chat e feed de notícias, a IFSocial possibilitará aos professores a
postagem de conteúdos específicos de cada disciplina. Ações de formação
profissional e pedagógica dos docentes do instituto também estarão
disponíveis na rede. “Isso é compartilhar conhecimento: uma atividade
específica de capacitação de professores, mas aberta a todos”, diz
Luciano de Andrade Gomes, diretor de ensino, pesquisa e extensão do
campus de Ceilândia.
A IFSocial foi criada para proporcionar comunicação e integração
entre gestão, servidores e alunos no campus, mas passou a ser um projeto
institucional. A rede será incorporada ao domínio do instituto com uma
versão acadêmica e outra para a intranet do IFB. “A educação precisa de
novas ferramentas que permitam a estudantes e docentes estar mais perto,
com linguagem atual”, avalia o reitor do instituto, Wilson Conciani.
“Seu uso educacional é um potencial enorme na construção do saber.”
A rede social apresentará conteúdo pedagógico, calendário acadêmico,
informações técnicas, agenda de atividades, videoconferências,
transmissão on-line, programação de eventos e todos os recursos hoje
disponíveis na internet com fins educativos. “Temos a convicção de que a
ferramenta não vai ficar só no IFB, mas pode crescer para toda a Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, gerando um
grande repositório de dados”, diz o professor Marquios.
Fonte: www.mec.gov.br
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